sexta-feira, 31 de julho de 2009

Um dia é muito pouco

Fiquei pensando em como seria se vivêssemos somente um dia. Como passariam todas as emoções vividas e por viver em apenas 24 horas?
Será que daria tempo de ser filha, irmã, esposa, mãe, nora, sogra...? ‘Peraê ‘, quero dizer pros meus amigos o quanto os amo, quero estar com a mão estendida pra quando eles precisarem de mim. Tenho que falar com meu filho que ele é muito importante pra mim e tenho orgulho dele, dizer ao meu marido que ele é o homem da minha vida, pros meus colegas de trabalho, o quanto aprendi com eles.
Ai será que vai dar tempo de ajudar aqueles que baterem a minha porta? Preciso de um tempo para olhar o céu, ver aquelas nuvens branquinhas brincando de desenhar comigo. Tenho que olhar para o mar, aquela imensidão que sustenta tantas vidas e também sentir o perfume daquela flor ali. Falar com os meus vizinhos que eles podem contar comigo quando precisarem, comer aquela refeição quentinha que está a minha espera. Ah lembrei: preciso dizer aquela pessoa que se aborreceu comigo, que me arrependi e peço perdão. Sinto que preciso de mais tempo... Ainda nem envelheci.
E não esqueci não, você me deve amor e eu também te devo. Mas, ainda que vivêssemos um dia ou mil anos, seria pouco para receber todo o amor, que pudesse estancar a nossa carência. Porque o amor é impagável...
“A ninguém devais coisa alguma, senão o amor recíproco; pois quem ama ao próximo tem cumprido a lei.” Romanos 13: 8

*Por: Meg Nunes

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