Bom Dia, Amigos!
Muitos de nós ficamos tristes com
a derrota, até vergonhosa, para a ótima seleção da Alemanha, que jogou pouco
perto do que realmente jogaria se houvesse resistência maior por parte da
nossa, mas isso não aconteceu. Estivemos apáticos, sem brilho, sem garra
suficiente para combater o bicho que surgia diante dos olhos. Não há mágoas na
minha interpretação, consequentemente não atribuo aos jogadores, o técnico, a
comissão, ninguém.
Penso que já fomos os maiores no
futebol, hoje, não mais! O mundo mudou para melhor, a diversificação ampliou os
horizontes, abriu janelas enormes para o entendimento e aprimoramento de novas
técnicas, absorveu de fracassos ocorridos no passado, lições de grande
importância para passos que viriam. Isso tudo acabou equilibrando o futebol no
mundo. Deixamos aquele patamar absoluto e soberano que unificava o futebol
brasileiro.
É necessário que tenhamos coragem
para admitir que talvez não sejamos os melhores e, sim, que estamos entre os
mais destacados no mundo, mas não nessa Copa. Afinal, não vínhamos jogando bem
e bonito desde o primeiro jogo, ganhávamos, mas não convencíamos.
Portanto, penso, que nada melhor
para a ressaca de hoje do que assistir tapes dos jogos, buscando em qual
momento faltou determinação e obstinação, uma lição que poderia ser vista e analisada
por jogadores assoberbados, estrelas de comerciais milionários, que fizeram da
Copa um palco para cenas de novela, muita festa e otimismo exagerado, mas
esqueceram de treinar e se concentrar para o que seria uma guerra (batalha
campal), afinal, enfrentaríamos as melhores seleções do mundo. Acho que a
autoconfiança nos traiu mais uma vez, enganados pelo brilho fugaz das luzes da
ostentação e do blá-blá-blá, uma pena.
Clamo mudanças urgentes! O tempo
passa depressa e logo teremos a nova Copa do Mundo de 2018.
Amo meu Brasil! Amo a Copa do
Mundo de Futebol!
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